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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

I Simpósio interdisciplinar: integrando ciências para a formação profissional e cidadã





O Simpósio do PET-PESCA é um evento idealizado pelos alunos do programa com o intuito de promover debates de temas relevantes à comunidade acadêmica.  A primeira edição do Simpósio ocorreu no ano de 2013 e teve como tema: As relações Humanas com os Recursos Pesqueiros no Cenário Amazônico.
            Nesta edição, o simpósio do  PET-PESCA apresenta uma abordagem interdisciplinar com o tema: “INTEGRANDO CIÊNCIAS PARA A FORMAÇÃO PROFISSIONAL E CIDADÔ e terá enfoque em diversos temas contemporâneos que vão além da formação acadêmica regular e que são de grande relevância na atuação profissional, como: questões de gênero,  empreendedorismo, saúde profissional, extensão universitária, motivação profissional, problemas sociais, dentre outros. Com a abordagem de temas transversais, o simpósio tem o objetivo promover a aproximação entre as áreas de conhecimento, abrangendo os diversos cursos de graduação e levando a discussões a respeito da importância da indissociabilidade entre as diversas áreas de conhecimento para a formação profissional e cidadã.

Carga horária: 20 hs

Para melhores informações clique a seguir: AQUI

Texto: Marcos J. Ramos
Publicação: Suélly Fernandes

Fim do Ministério da Pesca e Aquicultura


       No dia 02 de outubro de 2015, a presidenta Dilma Rousseff, anunciou  a reforma ministerial do governo. Determinando o fim do Ministério da pesca e Aquicultura-MPA. Este volta a pertencer ao Ministério da Agricultura, integrando assim "pesca e agricultura".  



Fonte: www.fishtv.com

sábado, 23 de maio de 2015

Certificados - I Historias de Pescador: Vivências e Experiências






Olá discentes, aos que participaram do ciclo de palestra: I Historias de Pescador: Vivencias e Experiências, ofertado pelo PET-PESCA da UFPA, segue e o Link abaixo para que possam obter seus certificados. O grupo agradece a todos que participaram e estaremos realizando próximos eventos que serão divulgados para a participação de toda a classe acadêmica.

Clique AQUI

quinta-feira, 28 de março de 2013

Programação da Semana do Calouro 2013



Olá Calourada de 2013, sejam bem vindos a Universidade Federal do Pará - Campus Universitário de Bragança, estamos tornando público a programação geral da Semana do Calouro 2013 e a programação especifica para os Calouros do curso de Engenharia de Pesca.

A programação tem início dia 01 de abril de 2013, sendo este dia voltado para todos os calouros do Campus de Bragança/UFPA e no dia 2 a 5 de abril de 2013 e a programação específica para os calouros de Engenharia de Pesca, para os demais estudantes do Campus procura a diretória da faculdade de seu curso para obter detalhes da programação específica.

A muitos anos a programação específica para os calouros do curso de Engenharia de Pesca vem sendo organizada pelo grupo PET-Pesca, tendo um planejamento cuidadoso, para melhor receber e informar os novos alunos a respeito desse grandioso curso, com organização de visitas técnicas em empreendimentos do ramo profissional de um Engenheiro de Pesca, tais como piscicultura, ostreicultura, indústria de processamento de pescados entre outras, palestra explicando o que é o curso de Engenharia de Pesca, com informações sobre o curso, mercado de trabalho, as disciplinas (grade curricular), aulas práticas em laboratórios e em campo, estágios e etc. Portanto, e importante a participação dos Calouros 2013, onde poderão vivência nesse primeiro momento as áreas de atuação de um profissional Engenheiro de Pesca, conhecendo também as entidades estudantis que fazem parte da Faculdade de Engenharia de Pesca de Bragança/UFPA (Grupo PET-Pesca e o Centro Acadêmico de Engenharia de Pesca).



A programação geral do Campus de Bragança conta com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde de Bragança - SEMUSB, ocorrendo nos dias 05, 09 e 10 de Abril de 2013, com palestras sobre DST's e distribuição de camisinhas, vacinação, verificação de pressão arterial entre outras. VEJA PROGRAMAÇÃO DA SEMUSB

A biblioteca do Campus de Bragança também estará com atividades para os novos alunos da UFPA, ofertando algumas oficinas como: Normalização de trabalhos acadêmicos, Livros eletrônicos, Portal Capes, etc.. Veja PROGRAMAÇÃO DA BIBLIOTECA



domingo, 10 de fevereiro de 2013

Isca-viva é tema de projeto participativo com comunidade de pescadores artesanais

Fonte: Instituto de Pesca, Fev/2013 (www.pesca.sp.gov.br)
Antonio Carlos Simões, Centro de Comunicação do Instituto de Pesca, 11 de dezembro de 2012


DURANTE O
“I Seminário Nacional de Gestão Sustentável de Ecossistemas Aquáticos: Complexidade, Interatividade e Ecodesenvolvimento”, realizado de 21 a 23 de março de 2012 em Arraial do Cabo, Rio de Janeiro, uma equipe de pesquisadores apresentou, em mesa-redonda, resultados preliminares de um projeto em desenvolvimento sobre a pesca da tuvira como isca-viva na região do rio Jacaré Guaçu. Mais informações sobre o projeto estão disponíveis no site do Instituto de Pesca, www.pesca.sp.gov.br, no menu “Textos Técnicos”, item: ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS, “I Seminário Nacional de Gestão Sustentável...”, página 111.

No médio Tietê há concentrações de pescadores de isca-viva, cujo alvo é a pesca da tuvira. Embora recente na região, tal atividade vem apresentando diversos conflitos com a fiscalização, explica Paula Gênova, pesquisadora do Instituto de Pesca, vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Segundo a pesquisadora, o objetivo desse projeto é desenvolver uma pesquisa-ação considerando aspectos sociais, econômicos e ambientais, com vistas à elaboração de medidas de manejo do recurso/ordenamento da pesca da tuvira como isca-viva. Para tanto, realizaram-se dois encontros com líderes de isqueiros e uma oficina prospectiva com a comunidade. Com base em resultados preliminares, observa-se a necessidade fundamental de desenvolver pesquisas integradas, aliando o conhecimento local dos pescadores-isqueiros ao conhecimento científico, para tornar a atividade ecológica socialmente sustentável, observa Paula.

A pesquisa considera a experimentação de técnicas/instrumentos de captura de iscas, bem como ações de caráter organizativo da categoria. Os trabalhos em campo deverão observar as diferentes técnicas/estratégias, buscando aprimorá-las para minimizar os impactos da atividade sobre ecossistemas aquáticos.

INTRODUÇÃO

Os principais usuários da tuvira (gênero Gymnotus) como isca-viva são os pescadores amadores/esportivos e, secundariamente, pescadores profissionais que utilizam iscas-vivas na captura de peixes migradores e carnívoros.

A tuvira, quando capturada pela pesca profissional, que é praticada com rede de emalhar (método da espera), não tem valor de mercado ou preferência no consumo alimentar; no entanto, esse recurso vem sendo usado por pescadores isqueiros na forma de isca-viva, na venda para a pesca recreacional, constituindo uma forma alternativa de renda e emprego para pescadores artesanais. Porém, tal atividade, praticada com peneiras ou peneirões em regiões alagadas, de baixa profundidade e recobertas de aguapés, não possui ainda instrumento legal que permita sua prática nos rios do Estado de São Paulo, ao contrário do que já ocorre no Mato Grosso do Sul.

A pesquisa em questão, partindo de uma demanda da própria comunidade, vem considerando os levantamentos de dados primários e secundários, a experimentação de técnicas e instrumentos de captura de iscas-vivas e algumas ações de caráter organizativo da categoria.

Paula Gênova fala sobre a necessidade de se conhecer adequadamente o perfil socioeconômico dos pescadores isqueiros, observando as diferentes técnicas e estratégias de captura, bem como de um estudo bioecológico, com a finalidade de minimizar o impacto da atividade sobre o ambiente.

Para a equipe estudiosa, a busca pela sustentabilidade da atividade de captura de iscas-vivas na região é entendida como uma melhoria das condições socioeconômicas das comunidades, aliada à diminuição dos impactos ambientais negativos decorrentes de tal prática. 

No AM, peixe-boi é resgatado após maus tratos e poderá ficar paralisado


Fonte: Ambiente Brasil, Fev/2013 (http://noticias.ambientebrasil.com.br)
Notícias - 8 de fevereiro de 2013
Um filhote de peixe-boi resgatado nesta semana no município de Coari, a 363km de Manaus, sofria maus tratos. O primeiro diagnóstico do animal, realizado pelo veterinário do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), Anselmo D’Affonseca, e divulgado na quinta-feira (7), aponta que o peixe-boi está muito debilitado e deverá ficar com uma nadadeira paralisada. 


O animal foi encaminhado ao Instituto na terça-feira (5), em um táxi aéreo, e chegou por volta de 17h para receber os cuidados necessários. De acordo com o veterinário, o filhote era vítima de maus tratos de um habitante do município que, de acordo com informações passadas ao veterinário, não queria entregar o animal para os devidos cuidados.

“Ele veio com um ferimento grave na nadadeira, suspeito de uma fratura que já está em processo de consolidação, mas houve comprometimento da articulação, então o animal vai ficar com a nadadeira paralisada”, explicou D’Affonseca.

O filhote, que tem apenas alguns dias, está sendo mantido hidratado, tomando leite, além de aplicações de antiinflamatórios, tudo sob a supervisão de pesquisadores da Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa) e do veterinário. Exceto pela nadadeira, que deverá ficar debilitada, uma vez que estava amarrado quando permaneceu sob os cuidados de moradores locais, o peixe-boi deverá recuperar a saúde.

Caso o tratamento não consiga salvar a nadadeira do animal, o membro deverá ser amputado. Neste caso, segundo o Ampa, ele não poderá ser reintroduzido à natureza e será mantido em cativeiro pela Associação. 

Atualmente, a Ampa cuida de cerca de 60 animais. Alguns, como este resgatado em Coari, não têm condições de voltarem ao seu habitat natural, como o ‘Castanho’, que é mantido na sede da associação em Balbina. O animal vive sem a nadadeira caudal, que é a principal para locomoção do animal, e fica exposto para aulas de educação ambiental. 

Em 2012, 13 filhotes foram resgatados pelo Inpa em todo o Amazonas. Este ano, quatro já foram capturados. 

Como denunciar
– No caso de encontro de peixes-bois ou seus filhotes, é necessário entrar em contato com a Polícia Ambiental ou com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para resgatá-los. “Manter um animal silvestre em sua posse de forma irregular é crime”, atentou o veterinário.

Comprovação de declínio dos corais alarma cientistas


Fonte: Ambiente Brasil, Fev/2013 (http://noticias.ambientebrasil.com.br)
Notícias - 30 de janeiro de 2013 


Os recifes de coral do Caribe estão produzindo menos da metade do ingrediente chave que forma seu esqueleto em comparação com a época pré-industrial, afirmaram cientistas no dia 29 de janeiro de 2013, descrevendo as descobertas como “extremamente alarmantes”. A quantidade de novo carbonato de cálcio adicionado por recifes de coral é pelo menos a metade e, em alguns casos, 70% menor do que era milhares de anos atrás. 

Há muito tempo, biólogos fizeram soar o alarme sobre os corais construtores de recifes, dos quais dependem quase meio bilhão de pessoas para viver, seja da pesca ou do turismo.

Pesquisas anteriores haviam estimado que a cobertura coralina está decaindo na proporção de 2% ao ano em regiões do Oceano Índico e do Pacífico. No Caribe, a cobertura encolheu cerca de 80%, em média, desde meados dos anos 1970.

Uma atualização, em junho de 2012, da “lista vermelha” compilada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), demonstrou que 33% dos corais construtores de recifes estão em risco de extinção.

A destruição do habitat, a poluição e, mais recentemente, o aquecimento global são os fatores responsáveis por este declínio. Mas dados que comparem as tendências atuais com o passado pré-industrial estão incompletos.

O carbonato de cálcio é secretado por pólipos, minúsculos animais que vivem simbioticamente com o coral. Pacientemente acumulada, a substância fornece a estrutura que habilita o coral a crescer verticalmente.

Uma equipe multinacional conduzida pela Universidade de Exeter, no sudoeste da Inglaterra, mediu corais antigos em 19 locais de Bahamas, Belize, Grand Cayman – a maior ilha do arquipélago Cayman – e Bonaire, ilha das Antilhas Holandesas.

Seu estudo, publicado na revista Nature Communications, demonstrou que em águas rasas com cerca de cinco metros de profundidade, as taxas de crescimento de corais hoje estavam entre 60% e 70% mais baixos em comparação com as médias regionais do passado distante.

A queda foi menor, cerca de 25%, em águas mais profundas, com cerca de 10 metros.

Segundo o estudo, muitos corais perderam a capacidade de produzir carbonato o suficiente para crescer verticalmente. Alguns já estão abaixo do limite mínimo em que o carbonato é produzido em quantidade suficiente para manter a estrutura esquelética do coral e, portanto, correm risco de erosão.

As estimativas “são extremamente alarmantes”, afirmou Chris Petty, professor da Universidade de Exeter. “Nossas descobertas demonstram claramente que os declínios ecológicos recentes estão suprimindo o crescimento potencial de corais na região e que isto terá implicações maiores em sua capacidade de responder positivamente a futuras elevações do nível do mar”, emendou.