Seguidores

segunda-feira, 9 de abril de 2012

MPA entrega áreas aquícolas e autorizações de pesca em Santa Catarina



O ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella entregou, nesta segunda-feira (02), 298 áreas aquícolas em águas da união para o desenvolvimento da maricultura no estado de Santa Catarina, e 54 autorizações de pesca complementar para captura da tainha, em Florianópolis. Antes do Ato, o ministro almoçou com representantes e lideranças do setor no estado.

O deputado estadual Padre Pedro Baldissera destacou a importância do trabalho do Ministério da Pesca e Aquicultura para o estado, “ações como esta contribuem para a movimentação econômica de Santa Catarina. O MPA vem desempenhando um extraordinário trabalho no estado”, afirmou.

Sobre a entrega das autorizações de pesca complementar para a captura da tainha antes do início da temporada, a deputada federal Luci Choinacki, vice-presidente da Frente Parlamentar da Pesca, revelou que o setor esperava por este momento há 20 anos. “Agora será possível nos organizarmos e, dessa forma, trabalharmos melhor”, declarou.
O secretário estadual da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, João Rodrigues ressaltou a importância da desburocratização por parte do MPA. “É muito bom ver que o Ministério está trabalhando para agilizar os processos”, pontuou.
O ministro Crivella destacou que o Ministério da Pesca e Aquicultura inicia uma nova fase. “Um dos nossos maiores objetivos é a efetiva desburocratização dos procedimentos administrativos”. Crivella declarou também que o MPA está desenvolvendo projetos voltados para o pescador artesanal e que o país tem um futuro extraordinário pela frente. “Nós temos os recursos naturais e trabalhadores aguerridos para multiplicarmos a produção do pescado, gerar emprego e renda, e produzir alimento para a população brasileira”, finalizou.

Estavam presentes à cerimônia, o deputado federal Cleber Verde, presidente da Frente Parlamentar da Pesca; a superintendente federal do Patrimônio da União, Isolde Spíndola; o superintendente federal da Pesca e Aquicultura no estado, Horst Doering; o chefe das Relações com o Governo do BNDES, Antonio Alves; o presidente do Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região (SINDIPI), Giovani Monteiro; o presidente da Federação dos Pescadores Artesanais de Santa Catarina, Ivo da Silva; o presidente da Federação das Associações de Maricultores do estado, Juliano Mendes; e o presidente do PRB de Santa Catarina, Pastor Jerônimo Alves.

Fonte: MPA 

Catadores de caranguejo encontram alternativas de sustento no mangue

É na maré baixa que o catador de caranguejo entra no mangue. Ele leva uma armadilha proibida pelo Ibama.

Os catadores de caranguejo do Espírito Santo descobriram uma outra atividade econômica nos manguezais. Mas o novo trabalho também tem seus riscos.

É na maré baixa que o catador de caranguejo entra no mangue. Ele leva uma armadilha proibida pelo Ibama.

A rede feita de plástico é esticada na entrada da toca. Centenas são espalhadas pelo manguezal. Quando o bicho aparece, dificilmente escapa.

"Pessoas que não eram catadores tradicionais estão ingressando, agravando mais ainda o problema", diz Iberê Sassi.

O problema é que já não está tão fácil encontrar o caranguejo do jeito que os restaurantes gostam. Grande, no ponto de ir para o prato.

Aos poucos, em uma área, no norte do Espírito Santo, vai mudando a forma dos catadores de caranguejo olharem para o mangue. Por lá ninguém estranha quando vê os catadores de caranguejo se preparando desse jeito para entrar no manguezal.

Além do macacão, botas, máscara, luvas e pó de serra. Fumaça é fundamental.

E, é claro, que para acompanhar todo esse trabalho, a equipe também vai protegida. Ninguém chega perto de abelha de qualquer jeito.

As abelhas do mangue fazem a casa em tocos de árvores a parte oca vira esconderijo.
Os catadores de caranguejo receberam treinamento. Aprenderam a separar os favos com a cria das abelhas. E a achar a rainha, sempre protegida pela maioria. Ela é a primeira a ir para a caixa.

O enxame faz fila para acompanhar a rainha. A natureza ensina. O catador de caranguejo mudou de comportamento.

"Nós 'matava' praticamente o enxame. Hoje nós o capturamos do mangue e nós passamos a cuidar dele com maior carinho porque ela vai ser fonte de vida para nós no futuro", diz Josenil Lirio, catador.

O futuro passa pelo apiário. Um "condomínio" de abelhas, de frente para o mangue.
Os catadores de caranguejo vão receber certificados. Agora também são apicultores. A produção vai muito bem. Eles já fazem as contas.

"Cada caixinha tem 10 quadros de mel. Valor, R$ 200", diz um deles.

A colheita, por enquanto, é para o consumo próprio. Mas não demora para uma sala adequada para extração do mel começar a funcionar. Mel que tem tudo para virar alternativa na época de reprodução do caranguejo, quando é proibido pegar o bicho. O Júlio pensa no futuro do filho.

Caranguejos e abelhas: a vida das famílias que dependem do mangue ficou mais rica.

Fonte:G1

Pesca deu R$ 770 mil para ONG do DF criar peixes


Durante a gestão da ministra Ideli Salvatti, o Ministério da Pesca liberou de uma só vez R$ 769,9 mil para a organização não governamental (ONG) de um funcionário comissionado do governo de Agnelo Queiroz (PT-DF) implantar um projeto de criação de peixes no entorno de Brasília que não saiu do papel.
Trata-se do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Integral da Natureza - Pró-Natureza, do diretor da Codeplan Salviano Antônio Guimarães Borges. Segundo a justificativa do projeto enviada ao ministério, o Distrito Federal, mesmo sem haver estatísticas oficiais sobre o tema, tem grande consumo e produção de peixes. Só que 11 meses depois, nenhum viveiro foi instalado. Oficialmente, o projeto da ONG terminou ontem. 

No Núcleo Rural Rajadinha, em Planaltina (DF), a 40 quilômetros da sede do ministério, mandiocas crescem no lugar dos tanques de tilápias.
“O pessoal veio aqui uma vez no ano passado e ofereceu o projeto. Nós aceitamos e eles não apareceram mais. Achei que tinham desistido, mas têm 15 dias que voltaram e falaram que os tanques vão ficar prontos em julho. Parece que só agora o projeto foi aprovado e eles vão receber o dinheiro”, relata o agricultor Joami de Souza Ramos. 

O agricultor diz que nunca criou peixes, tampouco participou de cursos ou qualquer atividade do projeto. Na chácara ao lado, incluída no rol de beneficiários do ministério, também não há sinal de tanques.
Outros moradores do núcleo rural confirmam que nunca participaram de capacitações. O único viveiro no local é o de um sítio que está à venda e foi construído pelo próprio morador. O agricultor ainda aguarda os peixes do projeto para começar a criação. 

Documentos apresentados pela ONG ao ministério e obtidos pelo Grupo Estado mostram que, antes mesmo de receber qualquer recurso, a entidade pagou R$ 75,9 mil para a Rover Consultoria Empresarial Ltda. elaborar um diagnóstico sobre a pesca no entorno. A nota fiscal foi emitida em nome de Gabriel Miranda Pontes Rogério, um chef de cozinha. 

Sem nenhum tanque pronto ou cursos ofertados, a Pró-Natureza solicitou em 28 de outubro do ano passado ao ministro Luiz Sérgio (PT-RJ) um aditivo de 16 meses e mais R$ 224,7 mil.
Segundo o ofício, os extras seriam para aprovação de novo cronograma. Pela proposta, entre dezembro e fevereiro de 2012 seriam oferecidos os cursos de capacitação e a obtenção das licença e outorgas para a construção dos viveiros; abril a julho, período de construção e lançamento de edital para aquisição de material; agosto e setembro, primeiro ciclo de criação de peixes, e janeiro de fevereiro de 2013, término do primeiro ciclo dos peixes. 

Em 22 de março deste ano, a ONG encaminhou novo ofício cobrando o aditivo financeiro,agora do ministro Marcelo Crivella (PRB-RJ). No mesmo dia, o superintendente da Pesca no DF, o militante petista Divino Lúcio da Silva, pediu atenção especial ao projeto. O ministério chegou a alterar o nome do fiscal do contrato, obrigatório nos convênios, para que o controle ficasse sob a responsabilidade de Divino.
Segundo a ONG, o projeto teria sido elaborado por Divino, indicado ao cargo pelo PT-DF, e outros representantes do Colegiado Territorial das Águas Emendadas (Cotae). O grupo teria procurado a Fetraf, que levou o projeto à entidade, que por fim o apresentou ao ministério.
Em nota, o Ministério da Pesca informou que foram concluídas a realização do diagnóstico, a seleção das famílias, a obtenção das outorgas de água e o curso de tecnologia, além de parte do licenciamento ambiental e a impressão do material didático. Afirma que não há impedimento de o superintendente ser o fiscal do projeto. “Trata-se de um projeto com alcance social para o público de assentamento e agricultores familiares do Território da Cidadania das Águas Emendadas, composta por 11 municípios dos Estados de MG, GO e DF”, alega o ministério. 

Justificativa
Por meio de sua assessoria, Ideli afirmou que o convênio com a ONG não foi firmado durante sua gestão. A execução e a liberação dos recursos foram feitas pela ministra em cumprimento ao cargo que ocupava. “Uma vez que não havia qualquer suspeição, a ministra não poderia se negar a pagar o convênio, correndo o risco de responder por não cumprir os compromissos firmados na gestão anterior”, diz sua assessoria.
A reportagem tentou falar com Salviano, porém ele não respondeu. Um e-mail também foi encaminhado à ONG com perguntas sobre o convênio. Também não houve resposta. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

domingo, 8 de abril de 2012

Pet-Pesca da UFPA volta a participar das reuniões da Executiva Paraense


A reunião dos grupos PET’s, Executiva paraense, aconteceu no IFPA de Castanhal no dia 04/04 (quarta-feira) deste ano, tendo como responsável pela reunião o grupo Pet-agronomia do referido instituto. A reunião teve início às 15:00h e contou com a presença do grupo Pet-Pesca da UFPA de Bragança, que depois de muitos anos afastados o mesmo retornou a participar das reuniões da executiva sob nova tutoria. A nova tutora do Pet-pesca, professora Dra. Marileide Alves, falou sobre a importância da retomada do grupo às reuniões, “Essa é uma grande oportunidade que o grupo Pet-Pesca tem para voltar a se integrar com os demais grupos PET’s do Pará. Além de divulgar o nosso grupo e mostrar o que nós realmente estamos produzindo, tendo também conhecimento dos assuntos abordados dentro das reuniões”.

Estiveram presentes na reunião os grupos, Pet-Agronomia e Pet-Florestal da UFRA, Pet-Elétrica, Pet-Física, Pet-Geografia, Pet-Biologia, Pet-Geologia e Pet-Pesca da UFPA e Pet-Agronomia do IFPA. O grupo Pet-Pesca de Bragança foi representado pelos petianos, Victor Sousa, Joel Artur Dias, John Lennon e Willian Azevedo Gomes.

As pautas da reunião foram: TEPet (Torneio Esportivo Dos Grupos PET), InterPet (Interação Entre os Grupos PET), EconPet (Encontro Do Centro Oeste e Norte Dos Grupos PET), EnaPet (Encontro Nacional Dos Grupos PET), ForPet (Fórum Dos Grupos PET), CLA (Comitê Local de Acompanhamento), mais detalhamento sobre a reunião será acompanhado por meio da ata da reunião.